A gente esquece, mas não é agora. Porque ainda faltam duas juras de nunca mais e três ou quatro recaídas.
A gente tenta esquecer, fazendo aula de aquarela, de bateria, de krav magá. E no fim da aula, a gente lembra.
A gente esqueceria mais facilmente, se não existisse essa música maldita pra atrapalhar.
Antes de esquecer, às vezes, a gente chora e limpa a meleca na calça de pijama.
Quando a gente pensa que esqueceu, vê um filme triste e pensa que vai morrer.
Mas a gente não morre, não. A gente esquece.
A gente esquece quando se distrai, esperando no sinal vermelho, esquentando o almoço, escolhendo um shampoo novo.
Primeiro a gente esquece por horas, depois por dias.
A gente quer esquecer pra sempre, mas não vai ser hoje.
A gente esquece e não sabe como. Por isso é tão difícil sempre na próxima vez.
*Originalmente postado no sabrinaabreu.com.br
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