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Entrevista: Ricardo Melo

Visitas são de casa quando entram pela porta da cozinha e por lá ficam! E foi assim, dessa forma intimista que fomos bater um papo com o estilista Ricardo Melo, em seu lindo atelier no bairro Prado. Ele, que sempre está inovando, conciliou a nossa entrevista com a linha e agulha, dando os retoques finais no casaco que o regente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Marcos Viana, iria usar naquele dia em apresentação no Palácio das Artes.

E foi entre costureiras, bordadeiras e desenhos por todos os lados que falamos de moda noiva, tendências e mercado. Maio é oficialmente o mês dos casamentos, mas Ricardo contou que tem percebido crescimento dos enlaces em setembro e outubro. “O clima ajuda mais”, ele afirma.

Ricardo Luiz de Melo é de Caeté e veio para a capital para conquistar o seu grande sonho de trabalhar com moda. Após meses dormindo no quartinho onde fazia suas pinturas, conciliando a faculdade na UEMG, as oportunidades foram surgindo. Chegou a fazer desenhos de vestido de noiva para amigas, mas um foi especial e marcante. Há exatos 19 anos, ele teve a chance de desenhar o vestido de sua noiva e viu que tinha vocação para o segmento, daí não parou.

Hoje, ele encara cada noiva como uma oportunidade de realização. “Para mim é um privilégio poder trabalhar com noivas, digo à elas que é o meu trabalho que ficará para sempre na memória, ganhando espaço e destaque no álbum de fotografia da família e em porta-retratos, por isso é tão importante levar a escolha do vestido a sério”. E como tradicionalmente este é o mês para se casar, algumas ficam em dúvida quanto ao traje, já que é período em que as temperaturas sofrem grande queda.

Ricardo conta que a dica é pensar primeiro no local da cerimônia. Quando vamos discutir o que a noiva espera do seu vestido, faço três perguntas: onde, quando e o quê você quer. Local, horário e clima da festa e cerimônia são fatores que precisam estar de acordo com todo o look da noiva.

Às vezes o casamento será à noite, mas em uma igreja fechada, em que as portas só se abrem no momento da entrada triunfal, assim não é necessário um traje tão diferenciado. Porém, existem recursos como boleros de renda ou do mesmo tecido do vestido ou até de pêlo. O ideal é que essas peças sejam feitas pensando na versatilidade do uso, ou seja, elas devem ser removíveis para garantir conforto e mobilidade para aproveitar a festa.

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Ludmilla Rangel

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