“Nós queremos melhorar o ambiente de negócios dentro da marca Minas Trend”, afirma Rogério Lima, diretor criativo do evento.
Com o intuito de expandir o maior salão de negócios da América Latina, Rogério Lima contou como moda, indústria e sustentabilidade andam juntos no crescimento do mercado.
O empresário diz que o evento vai muito além da moda em si, com maior foco nos negócios. E a ideia de trazer o setor têxtil para essa edição é expandir os laços, beneficiar outros segmentos e realizar algo sustentável. O objetivo é transmitir inspiração e ter, em um mesmo espaço, a cadeira produtiva, compradores e o consumidor final. “Apesar do salão de negócios ser fechado, as informações de tendências são abertas. E com o intuito de mostrar o interesse pelo mercado, o têxtil foi apresentado com um grande desfile nesta temporada,” conta.
Em um modelo de “plataforma de lançamento”, o alvo do segmento é “mostrar” ao invés de vender. A meta é ter uma feira em abril com têxtil, maquinário, aviamento, entre outros. Seis empresas de Minas Gerais compõem esse projeto, todas produzindo praticamente 100% algodão. São elas: Cedro Têxtil, Flor Têxtil, Fabril Mascarenhas, Santonense, Cataguases e São Joanense.
Em conversa com Rogério, ele revelou que 95% de todo algodão nacional é certificado e, em breve, chegará a 100% sustentável, levando o Brasil a ser o único país no mundo com essa evolução. “O propósito é passar informação as pessoas que criticam os commodities por falta de conhecimento”, acrescenta.
A indústria 4.0 está extremamente forte e presente dentro desses produtos. Rogério ainda conta que drones sobrevoam lavouras, com a tecnologia de atacar indícios de focos predatórios nas plantações. O grande ponto positivo de tudo isso é agredir menos o ambiente e combater à mão de obra escrava, com máquinas computadorizadas e trabalhadores mais qualificados e bem remunerados.
O desenvolvimento da indústria é de extrema importância para a economia do país e essa é uma causa que Rogério Lima defende. “Nós temos que mostrar pra sociedade a importância das instituições que estão por trás de cada segmento de mercado. Nosso propósito é promover a indústria e o benefício que ela traz”, diz o diretor criativo.
SOBRE O DESFILE
Em parceria com o SENAI Modatec (centro de cursos técnicos na área de moda), as indústrias do setor têxtil mostraram seu trabalho no segundo maior desfile desta edição. Conversando diretamente com a temática “Tecendo Futuros”, a apresentação trouxe a matéria-prima com o objetivo de mostrá-la como símbolo de histórias. Ao som da música “Sonhos que podemos ter”, do grupo Engenheiros do Hawaí, a evolução e a resiliência humana por meio do algodão foram muito bem exploradas na passarela.
O desfile contou com styling de Davi Leite, beleza assinada por Ricardo dos Anjos e direção de Bill Macintyre. Batizada de Passarela Têxtil, a apresentação contou com criações das indústrias: Cedro Têxtil, Flor Têxtil, Fabril Mascarenhas, Santonense, Cataguases e São Joanense. Cada empresa apresentou cinco looks que exibiram o conceito upcycling: todas as peças tiveram a preocupação de reaproveitar resíduos, além de propostas customizáveis.
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