O Rex Bibendi, em Belo Horizonte, comemora um ano de trajetória reafirmando a proposta que conquistou o público: um espaço em que o vinho, o bar e a cozinha dialogam com identidade, técnica e sabor. A chef Jana Barrozo, à frente da casa desde a inauguração, assina o novo menu, que resgata sucessos e apresenta releituras de petiscos em versões autorais, pensadas para compartilhar e celebrar o encontro.
“Esse primeiro ano foi de escuta e aprendizado. Compreendemos melhor nosso público e fortalecemos o que nos define: o ambiente de bar, a convivência em torno de bons vinhos e pratos pensados para compartilhar”, explica Jana. A chef reforça que a técnica segue como base da criação e a clareza do propósito conduz cada escolha. “O Rex chegou a um ponto de maturidade. Temos segurança sobre nossa linguagem e traduzimos isso em pratos que emocionam pelo sabor e pela verdade. A técnica é o meio; o fim é sempre o prazer de quem prova”, resume.

Entre as entradas que permanecem, ícones da casa, estão o brioche da casa com manteiga de cebola caramelizada e bombom de queijo, a seleção de queijos e charcutaria artesanal mineira, em parceria com a Charcuteria Sagrada Família, e o steak tartar com batatas rústicas, clássico reinterpretado com vigor e equilíbrio.
Na seção Lanches, o menu aposta em contrastes e textura, como o sanduíche de camarão em brioche artesanal com aïoli e picles, e o taglio de lombo defumado e tartar de abacaxi, que equilibra acidez e defumação. As versões vegetarianas — taglio de cogumelos e queijo curado e couve-flor crocante com curry de moranga e capim-limão — reforçam a diversidade de sabores e o respeito a diferentes perfis de público.
Entre os principais, o Wellington de Pato sintetiza o espírito do novo menu: técnica rigorosa, sabor profundo e a delicadeza reconfortante do brócolis, dos tomatinhos confit e da baroa fondant. O risoto de nozes, abóbora e gorgonzola reafirma essa harmonia entre textura e aroma, em um prato que equilibra densidade e suavidade. Permanecem no menu o tradicional arroz de pato e o filé ao molho de vinho do porto, símbolos da busca contínua por consistência e excelência na execução.

Na confeitaria, Jana mantém sobremesas emblemáticas, como a Baba Rex e o sorbet de papaia com maracujá, e introduz a torta de chocolate e amêndoas, que combina chocolate amargo, namelaka de tangerina, gel de laranja bahia e calda de Grand Marnier. “A sobremesa é um encerramento que precisa ter sentido. Ela deve surpreender, mas também acolher. Gosto de pensar em texturas e temperaturas como um diálogo, entre conforto e curiosidade”, comenta a chef.
As novidades também chegaram ao bar do Rex Bibendi, conduzido pelo mixologista Xandão Loureiro, que adota o formato de vermuteria, com uma seleção muito bem curada de vermutes e uma nova carta de coquetéis à base da bebida, sempre explorando o equilíbrio entre os cinco sabores: azedo, amargo, doce, salgado e umami. “Nosso bar conversa com a cozinha em todos os sentidos”, afirma Xandão. “Trabalhamos para que cada coquetel complemente a narrativa do menu. Há um rigor de técnica, mas também uma busca por leveza. A ideia é que o drinque provoque, realce e acompanhe o prato, nunca o ofusque.”
A curadoria de vinhos, assinada por Pablo Teixeira e Dulce Ribeiro, privilegia rótulos que dialogam com o conceito da casa, como o Maria Maria Sauvignon Blanc, da Serra da Mantiqueira, e os vinhos da Primeira Estrada, de Caldas (MG), reforçando a integração entre terroir mineiro e sofisticação gastronômica.
SERVIÇO:
Rex Bibendi
R. Antônio de Albuquerque, 917 – Funcionários
Funcionamento: De terça a sexta-feira das 12h às 15h e 18h às 23h | Sábado: 12h às 23h |
Domingo: 12h às 16h
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