O carboidrato é uma fonte de energia para o nosso corpo e é fundamental para diversas vias metabólicas do nosso organismo, então é um nutriente imprescindível em qualquer dieta alimentar.
Os carboidratos do bem são encontrados em alimentos com baixo índice glicêmico, que passam por pouco ou nenhum processamento e, assim, conservam melhor suas fibras. Em uma conversa com Juliana Távora, nutricionista esportiva da Clínica Onodera, em Belo Horizonte, descobrimos alguns benefícios desses alimentos: diversas vitaminas, minerais e melhor funcionamento do intestino.
Em relação ao índice glicêmico de um alimento, a nutricionista revela que os com menor índice tem um porte de fibra maior, justamente para lentificar a quebra do carboidrato. Alguns exemplos são: abacate, morango, côco, batata doce, inhame e abóbora moranga – os famosos “carboidratos complexos” todos com índice glicêmico abaixo de 40. Lembrando que a faixa é 0 a 100 e acima de 40/60 já é um nível moderado.
Em relação aos carboidratos limpos e prejudiciais, a nutricionista revela: “Você tem que ter em mente que comida de verdade não tem rótulo, então todos os alimentos e fontes de carboidratos que não têm rótulos, normalmente são do bem, que encontramos na feira e são fontes naturais“. E os mais baratos no mercado, né?
Já os refinados, que passam por um processo industrial, normalmente não são tão limpos e saudáveis. Como o pão (farinha branca refinada), biscoito… Não são recomendados para o nosso corpo!
“Eu acho infinitamente melhor alguém comer banana com aveia do que um pão integral, que passa pela indústria e tem vários processos envolvidos“, diz Juliana.
Além disso, a nutricionista destacou a importância de ouvir um posicionamento profissional antes de começar uma mudança alimentar. “A dieta tem que ser personalizada de acordo com histórico clínico, metabolismo (que é bem individual), treino e especificações. Então o ideal é sim procurar um especialista para definir o que é melhor para aquele biotipo de composição corporal, rotina, hábitos e histórico clínico“.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.