O último filme da trilogia é visivelmente melhor que os anteriores, com referências a adulteração de eleições na Rússia e até dependência de analgésicos, essa sequência apresenta suspense e um toque moderadamente inteligente em seu enredo.
A trama conta a história de Mike Banning (Gerard Butler), um agente do Serviço Secreto dedicado e sempre focado em seu trabalho, que vê sua vida mudar completamente da noite para o dia ao ser acusado de conspirar para o assassinato do presidente dos Estados Unidos. Quando percebe que todos estão atrás dele, Mike corre contra o tempo para descobrir o que realmente aconteceu – enquanto foge de outros agentes.
Com certeza esse foi o filme que resgatou e reviveu essa franquia. Em termos técnicos, os efeitos especiais de explosões e filmagens são ótimos e muito bem feitos! Algo que chama atenção é a forma como a câmera em primeira pessoa é bastante explorada, causando uma tensão maior e criando uma certa proximidade com o personagem.
Apesar de sempre pecar um pouco na extravagância de ataques e violência, que deixam algumas cenas até meio desconexas, nesse último longa podemos perceber uma história mais intimista. E o que leva a isso é a excelente química entre Gerard Butler e Morgan Freeman, que entregaram representações mais característica dessa vez.
O diretor foi o Ric Roman Waugh, que fez os filmes “O Acordo” e “Sem Perdão”, os dois seguindo também essa linha drama/ação/suspense. Ele conseguiu criar um final bem aceito pelo público e causar nervoso, alívio cômico em algumas cenas e o principal: um filme de duas horas de duração não ser um filme arrastado, sabe?
Invasão ao Serviço Secreto ainda está em cartaz e para quem é fã dessa trilogia ou ama filmes de suspense e ação, vale muito a pena conferir!
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