Fashionistando

9 Vinhos Italianos para você degustar na quarentena!

Conheça rótulos de diferentes regiões da Itália

Vinho é uma arte. Desde o cultivo das uvas, a mistura de tipos, estudo do terreno, clima e armazenamento do vinho. É um processo que atravessa séculos e é apreciado nos quatro cantos da terra. E um dos países que exibe extensa tradição nesse tema é a Itália. Depois de compartilhar uma matéria dedicada aos vinhos portugueses, chegou a hora de revelar alguns tesouros italianos que também merecem ser degustados.

Convidamos o personal winer do Restaurante O Italiano, Rodrigo China, que fez uma lista eclética com nove rótulos de perfis variados para quem quer aproveitar a quarentena para aprimorar o paladar! Saiba que essa é uma oportunidade de você desbravar lugares sem mesmo sair de casa. Cada vinho é característico de uma região e também harmoniza com pratos específicos. Confira:

#1 – Prosecco Terra Serena

“A perlage fina e consistente mostra elegância do espumante produzido no Vêneto, na região de Prosecco. Seus aromas de frutas amarelas, como damasco e pêssego, convidam para o primeiro gole. Em boca, se mostra cremoso e concentrado, com acidez agradável – o Extra Dry no rótulo significa que o espumante tem um toque de doçura entre o Brut e o Demi-Sec. Ótimo como aperitivo ou até mesmo para acompanhar sushis, massas leves e sobremesas leves.”

#2 – Frascati

“Frascati são o símbolo de Roma por excelência. Muito leve e refrescante, um excelente acompanhamento para os dias de calor que fazem naquela região. E é por isso que o Papa Paulo III não hesitou em nomeá-los como o vinho oficial nas refeições pontífices. Frascati Cantina San Marco produzido em Lazio, apresenta aromas de frutas frescas (abacaxi) e toques florais. Na boca é seco, de corpo leve e acidez intensa. Equilibrado e muito refrescante!”

#3 – Tramari Rosé

Tramari rosé, elaborado na Puglia, sua cor tem a mesma delicadeza de muitos rosés da Provença, principal região do mundo para os vinhos rosé. Mas se no aspecto visual parece enganar os sentidos, no nariz e na boca mostra a personalidade da região no sul da Itália e de sua principal uva, a Primitivo. No nariz frutas silvestres maduras saltam da taça, com destaque para os morangos, cerejas e framboesas, aromas estes que são coroados pelas notas de mamão com creme de cassis, que se abrem depois de um tempo de aeração. O paladar é saboroso, fresco e marcado pela acidez bem equilibrada, perfeita para harmonizar com saladas, frango, frutos do mar, sushis e massas leves.”

#4 – La Quercia Barbera

“Vinho célebre da região de Piemonte, produzido pela família Bennati. De cor vermelho rubi intenso, aromas de frutas vermelhas e violeta, se apresenta na boca com corpo médio e final aveludado. Harmoniza muito bem com carne vermelha magra, massas leves e queijos curados, como o nosso delicioso queijo canastra.

#5 – Corbelli Primitivo

“Elaborado na Puglia (o salto da bota), com a uva Primitivo nativa da região. As uvas são colhidas quando plenamente maduras, à mão, e ficam em contato com a casca para maior extração de sabores. O vinho não passa por barrica, porém permanece algum tempo em garrafa na adega antes da comercialização. Cor rubi intenso, no nariz apresenta aromas frutados com notas de alcaçuz. Na boca é harmônico entre frutas e tanino, de corpo médio e final frutado. Harmoniza bem com pratos picantes e agridoces.”

#6 – Forte Ambrone Super Toscana IGT

“Provenientes de vinhedos localizados na porção mais ocidental da Toscana, as uvas são colhidas manualmente. Produzido pela vinícola Castellani, o Forte Ambrone é de cor rubi intenso, aromas de cereja e frutas vermelhas, e notas de baunilha. Na boca apresenta corpo macio e taninos aveludados. Harmonizando com carne vermelha, perdiz, faisão e massas com molho vermelho, almôndegas e bolonhesa.”

#7 – La Carraia Umbria Ruber

“A Úmbria é uma região italiana vizinha da Toscana, de Lácio e das Marcas. Chamada de “coração verde” do país. O La Carraia Umbria Ruber apresenta cor ruby escura profunda. O bouquet é agradável, apresentando nas notas de cereja, ameixa, chocolate amargo e ervas mediterrâneas. O sabor remete a fruta e em boca apresenta taninos maduros. É um vinho com bom preenchimento de boca. Harmoniza muito bem lombo de porco assado, Leitoa frita, Pasta com ragu di funghi, Lebre, Peru assado, Risoto com carne e Peito de pato (magret de canard).”

#8 – Barolo (uma das joias da Itália)

“Barolo é considerado desde meados do século XIX como um dos melhores vinhos da Itália. Antigamente, o estilo de Barolo era muito seco e tânico, no entanto, hoje em dia os taninos são mais moderados e o fruto nebbiolo distintamente perfumado é mais evidente. Paesi Tuoi (literalmente, Your Countryside) recebeu o nome de um romance do autor local Cesare Pavese, que escreveu nas décadas de 1940 e 1950″.

“Barolo é produzido exclusivamente com a uva temperamental Nebbiolo que raramente parece florescer muito além das aldeias que cercam Barolo e Barbaresco. Barolo está centrado na vila homônima, ao sul da cidade de Alba, em Piemonte, que também é particularmente famosa como lar de trufas italianas.”

“Barolo Paesi Tuoi é aromático com tons de canela e amora, taninos médios a encorpados, elegantes e um lindo acabamento de frutas frescas. Harmonizando com cordeiro e queijos como: Gorgonzola, Danablu, Saint Agur, Fourme D’Ambert e Roquefort”.

#9 – Brunello di Montalcino (uma das joias da Itália)

“O Brunello di Montalcino é um vinho tinto classificado como DOCG (Denominação de origem controlada e garantida) produzido na região da Toscana, território da comuna de Montalcino, província de Siena. O Brunello di Montalcino pode ser considerado, junto com os Barolos, o vinho tinto italiano dotado de maior longevidade além de ser o primeiro vinho italiano a receber a certificação DOCG”.

“Ao fim da segunda metade de 1800 o vinho mais conhecido e apreciado nessa região era um vinho branco doce, o Moscadello di Montalcino. Foi nesse período que Clemente Santi começou a estudar o potencial de uma variedade da uva Sangiovese, a Sangiovese grosso, localmente chamado da Brunello por causa de sua cor particularmente escura. Por volta de 1860 o neto de Clemente, Ferrucio Biondi-Santi (filho de Jacopo Biondi e Caterina Santi), iniciou a produção de um vinho tinto que imediatamente se mostrou de excelente qualidade. Todavia, o Brunello permaneceu por muitos anos como um vinho conhecido e apreciado apenas nos entornos da zona de produção, razão do elevado preço de venda. Foi depois de 1950 que a fama do Brunello di Montalcino passou para o resto da Itália e para o mundo”.

“Este fantástico Brunello di Montalcino da premiada Poggio Nardone traz aromas de frutas negras, especiarias e menta, além de elegantes nuances florais. Em boca, taninos ainda vivos e grande complexidade. Harmonizando com: Perdiz, Pernil de javali assado, Rabada, Coelho, Churrasco e Brie”.

Foto: Adobe Stock

Você já experimentou algum desses rótulos que indicamos? Se quiser degustá-los, China indica três importadoras em Belo Horizonte: Casa Flora, Casa Rio Verde e Grand Cru.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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