Quem conhece a Bhárbara sabe como ela é elegante, delicada, exigente. Talvez foi por ser tão delicada que a estilista e proprietária da Jardin, em meio a correria para o Minas Trend Preview, decidiu nos receber. E durante este bate papo percebemos seu perfeccionismo e desejo em sempre aprender mais.
Chegamos ao showroom da grife e ela estava no telefone. Nosso impulso curioso e investigativo nos levou direto para a sala de modelagem. A ideia era ver, em primeira mão, algumas peças que serão apresentadas no desfile de estreia da grife, que acontece hoje, às 19h. Em seguida, fomos para seu escritório e uma agradável conversa começou.
A estilista contou que a moda a persegue desde pequena. “Eu sempre tive muito contato com a produção de moda. Minha avó é de uma geração que não comprava roupa, isto é, fazia tudo com uma costureira”. Uma vez por mês a costureira ia até a casa dela e, para Bhárbara, aquilo era um motivo de grande animação. “Eu também amava ir com minha avó comprar tecidos”, disse.
Outro fato curioso da ligação de Bhárbara com a moda é que seu bisavô era alfaiate e sua bisavó era costureira. Eles vieram da Itália e se instalara no Rio de Janeiro. Porém, com a fundação de Belo Horizonte, a família mudou para a nova capital mineira, já que a cidade prometia uma boa clientela, principalmente os novos políticos que certamente precisariam de ternos.
A estilista sempre foi muito observadora e, com o passar dos anos, ela passou a analisar a moda de forma crítica e, ao mesmo tempo, curiosa. Quando tinha 16 anos, Bhárbara fez intercâmbio em Melbourne, na Austrália, e lá se deparou com muitos estilos distintos. “Onde morei existiam vários designers alternativos e brechós com peças interessantes. Era tudo muito diferente do Brasil”, conta.
Assim que voltou para Belo Horizonte já era a hora de decidir em qual faculdade iria entrar. Na época, ainda não havia faculdade de moda na capital mineira, então Bhárbara decidiu seguir por outro caminho. E uma das faculdades que ela fez foi a de Artes Plásticas, na Guignard.
Peças da coleção inverno 2012 da Jardin
Durante o curso, Bhárbara se especializou em fotografia e também descobriu seu talento para criar peças gráficas. “Trabalhei muito tempo como designer gráfica, em uma agência de publicidade. E o que eu gostava de atender eram clientes ligados à moda e ao universo feminino”. E a paixão pelo universo da moda somente cresceu durante este período. Foi ai que ela decidiu fazer a pós-graduação em Design de Moda na FUMEC, em Belo Horizonte. Nesta mesma época, Bhábara também iniciou alguns cursos de corte e costura no SENAC. Em seguida, largou o emprego, finalizou a pós e viajou para Lyon, na França, para cursar o mestrado em moda. “Achei que a pós não era o suficiente para que eu começasse a trabalhar na área, por isso decidi fazer um mestrado”, explica.
Neste o tempo que morou na França, Bhárbara teve a oportunidade de trabalhar em uma grande loja de departamentos, que está presente em 57 países. A empresa tinha um grande setor de pesquisa e desenvolvimento, e ela trabalhava com análise de tendências e composição de temas de coleção.
Satisfeita com a experiência, ela não pretendia voltar para o Brasil. “Vim para o Brasil apenas para passar férias, pois estava com saudades da minha família. Até deixei minhas coisas na França, pois a ideia era voltar para lá. Mas, quando cheguei aqui, minha mãe havia mandando meu currículo para vários lugares e a Luiza Barcelos iria me contratar”, conta.
Como já tinha um emprego certo aqui, Bhárbara decidiu ficar e começou a trabalhar no marketing da Luiza Barcelos, grife mineira de calçados. “Eu comecei a viver novamente a mesma história: não estava trabalhando diretamente com moda. Eu queria criar!”, diz. Após um ano no marketing da grife, Bhárbara pediu demissão e criou coragem para criar a Jardin.
>>Continua
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Estoy muy feliz de los logros de Barbara, he tenido el gusto de conocerla desde hace algunos años, sigo su trayectoria con mucho entusiasmo, sé de tus afanes por coneguir lo que se propóne. Adelante Barbarita, siempre seré una “fan” de tu hermoso trabajo. Besos.
Estoy muy feliz de los logros de Barbara, he tenido el gusto de conocerla desde hace algunos años, sigo su trayectoria con mucho entusiasmo, sé de tus afanes por coneguir lo que se propóne. Adelante Barbarita, siempre seré una “fan” de tu hermoso trabajo. Besos.