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Especial New York | Como usar o metrô de NY?

New York, New York…. Como já dizia Frank Sinatra ” If I can make it there. I’ll make it anywhere” ou “se eu conseguir lá, eu consigo em qualquer lugar”. E isso tudo faz muito mais sentido quando você vive na cidade que nunca dorme.

Se não é fácil para quem vive em NY, a dificuldade aumenta para os turistas que precisam se virar para conseguir aproveitar melhor a cidade. E é por isso que o Fashionistando traz para você um “Especial New York”, com as melhores dicas de uma pessoa que não só conseguiu sobreviver na concret jungle, mas que também se apaixonou pelas qualidades e defeitos que essa cidade esconde por trás de tanto estereótipo: Mary Barros, que comanda o blog Siga o Roteiro.

E a primeira parte do Especial New York é praticamente uma utilidade pública, pois vai ajudar os visitantes de primeira viagem a se deslocarem nessa terra onde a frase “time is money” é levada a sério. Vamos entender como funciona o metrô de NY?

METRÔ:

Nova York é a cidade mais populosa dos Estados Unidos e está dividida em cinco “boroughs” ou distritos: Manhattan, Brooklyn, Queens, The Bronx e Staten Island. E a melhor forma de se deslocar para qualquer uma das regiões é de metrô, que funciona 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Primeiro vamos entender como funcionam as linhas de metrô de Nova York: são ao todo 23 linhas que são identificadas por letras, números e suas cores.

Dentre as linhas, algumas são locais (param em todas as estações) e outras são expressas (param apenas nas estações mais importantes). Descubra se a sua estação de destino é servida pela expressa ou se é só pela local. Mas fique atento porque, durante a noite, finais de semana, dias de eventos na cidade, nevasca ou por causa de obras, as linhas podem sofrer mudanças.

Por isso, a primeira recomendação é baixar o aplicativo NYC Subway para você ir se familiarizando com todas essas linhas e por onde elas passam. O legal desse app é que você consegue criar a rota e ele já te mostra quais linhas você precisa pegar e em quais estações. Além disso, mostra também o status do serviço como, por exemplo, se a linha não está funcionando e o tempo de chegada. O aplicativo é gratuito e o melhor: não precisa de conexão com a internet.

CUIDADO NA ENTRADA:

Muitas pessoas acabam errando por não saberem qual o sentido certo do trajeto. Acontece que muitas estações têm entradas separadas:

Uptown (sentido norte de Manhattan, Queens e Bronx)
Downtown (sentido sul de Manhattan e Brooklyn)

Você consegue saber para qual sentido está indo pelo aplicativo citado anteriormente, na placa que fica na escada da estação ou já no subsolo, próximo da catraca. Depois que você entender o mapa e já estiver mais acostumado, decifrar isso será mais fácil.

Mas, se você passar a catraca no sentido errado, atenção: muitas estações tem uma escadinha (um sentido) em um lado da rua e o outro sentido do outro lado. Nesse caso, você irá precisar sair de onde você está e ir para o outro lado. A outra alternativa é pegar o trem errado mesmo e saltar na primeira estação em que haja cruzamento de linhas (nestas você certamente terá acesso ao sentido oposto da sua linha).

COMO FAZ PARA COMPRAR A PASSAGEM DE METRÔ?

Em todas as estações há uma máquina que você paga e tira o seu próprio “Metrocard” (é como eles chamam o cartãozinho magnético que funciona para metrô e ônibus). A máquina é bem auto-explicativa e tem opções em inglês, espanhol e francês. Você pode adquiri-lo com cartão de crédito (desbloqueado anteriormente) ou débito (vinculado a uma conta americana) e dinheiro.

O passe é escolhido por tempo: a opção Pay-Per-Ride carrega qualquer valor e pode ser usado por mais de uma pessoa. O Unlimited Ride tem a opção semanal e mensal e é ilimitado, mas existe um intervalo de 20 minutos para que você possa usar o cartão novamente. Em qualquer uma das opções o valor de US$ 2,75 será debitado a cada viagem (permitindo baldeações entre metrô e ônibus num intervalo de duas horas).

Obs: o primeiro cartão custa US$ 1 (que não é revertido em transporte). Ao expirar o passe ou o valor carregado, porém, não jogue fora seu cartão: ele pode ser recarregado em qualquer máquina.

Caso você prefira, em muitas estações há também a presença de um guichê com o funcionário do MTA.

Depois de tanta informação, se aventurar no subsolo pode parecer um pouco confuso, mas acredite: não há melhor maneira de se deslocar pela cidade. É ali que a gente, entre uma estação e outra, observa as mais diferentes culturas juntas, no mesmo espaço. A cada parada uma surpresa: é gente pedindo esmola, cantando, dançando, são conversas, discussões e romance. O metrô de New York transporta mais que pessoas, transporta segredos, histórias e muitas lembranças.

Gostou das dicas? Visite o blog Siga o Roteiro e confira outras dicas da Mary Barros!

Mary Barros

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